Uma nova descoberta no campo
da biologia vem agora contradizer aquilo que muitos especialistas julgavam
certo. É que, afinal, ao contrário do que se dizia, não era David Bowie a
versão humana do animal vulgarmente conhecido como camaleão. E há dados novos que
comprovam que tudo o que constava nos livros de história estava errado.
De acordo com Afonso Lima
Calhau, arqueólogo forense da área da biologia desviante, foram desenterrados,
numa expedição à Patagónia portuense, novas ossadas do há muito extinto
camaleão-maçon que revelam novos aspectos sobre os seus hábitos no passado.
“Pelo que sabemos, era um
animal particularmente errático, com uma sede insaciável de protagonismo. Nas
árvores gostava sempre de ser o primeiro a chegar ao galho, de onde proferia
intermináveis calúnias sobre o seu arqui-inimigo, o lagarto-listado-do-Lumiar.”
Esta, porém, não era a sua única
marca distintiva. Lima Calhau explica: “Era também conhecido por se camuflar na
tundra com mestria e trocar os ovos dos rivais por caganitas de verborreia sólidas.”
Eventualmente, esta espécie ter-se-á extinguido ainda no período cretáceo, obliterada
pela restante fauna, que não suportava o seu constante resmungar imbuído de
auto-satisfação, mas vazio de substância.”
Comparada esta espécie com
os comportamentos de Rui Gomes da Silva, os especialistas viram-se perante uma
única conclusão possível: será o conhecido comentador benfiquista o seu mais
provável descendente.
“As semelhanças são
espantosas”, exclama o arqueólogo, extasiado. “Desde logo, ficámos intrigados
com a capacidade do senhor – uma pessoa tão flagrantemente oca – passar por
humanóide português enfiando as palavras ‘slb’ e ‘bom e barato’ em qualquer
frase avulsa e desconexa. Ora, o camaleão-maçon da Patagónia portuense fazia o
mesmo no ritual de acasalamento, ao crocitar frases sem sentido com um ar de suma
importância que tudo parecia legitimar.”
“Sabemos também que num
período de desvario político, Gomes da Silva ter-se-á infiltrado um dia na
assembleia da república, à hora do almoço, e aí ter-se-á camuflado no papel de
parede do gabinete ministerial, conseguindo fazer-se passar por ministro
durante longos meses – um tempo ainda hoje considerado record para qualquer camaleão-maçon.”
Mas estes não serão os
únicos indícios que ligam o dirigente encarnado ao seu jurássico antecessor. O
agora comentador tem sido protagonista das mais insanáveis contradições, assim
como o camaleão-anão do cretáceo conseguia assumir a forma de diferentes laradas
de dinossauro.
A título de exemplo,
recorde-se que em 2013 Gomes da Silva disse “O Jesus fala de forma pura e
genuína! Não tem papas na língua e devíamos louvar esta frontalidade num mundo
tão cínico como este em que vivemos!” Porém, algum tempo depois, no programa O Dia
Seguinte – onde vai para se alimentar dos dejectos segregados por outros
opinadores – terá dito “O Rui Vitória fala de forma muito cordata e sonsa. Sabe
calar-se e devíamos louvar esta frontalidade num mundo tão desbocado e frontal
como aquele em que vivemos.”
Entretanto, o irascível
painelista não pára, tendo já novos planos para descredibilizar a raça humana. No
túnel de acesso ao seu covil do mal, terá dito aos repórteres que inadvertidamente
lhe telefonam 6 vezes por dia: “Jorge Jesus queria ganhar logo tudo. Qual era a
pressa? Um clube como o Benfica não pode ficar refém de resultados imediatos.” Uma
reviravolta impressionante, portanto, já que há uns anos atrás terá dito:
“Jorge Jesus quer ganhar logo tudo. Estamos com pressa! Um clube como o Benfica
não pode ficar refém de uma espera interminável.”
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