terça-feira, 11 de outubro de 2016

Benfica prepara plano de contingência para colmatar ausência de taxistas presos


O Benfica está a preparar um plano de contingência para colmatar a previsível ausência de adeptos nos próximos jogos do clube, nomeadamente na claque oficialmente não oficial No Name Boys, que de um golpe se viu privada de grande parte dos seus efectivos devido à onda de prisões que resultou do protesto dos taxistas no dia de sexta-feira.

Embora o coordenador da política de bons costumes e controlo de qualidade sebácea do Benfica, Jorge Máximo, continue a monte na penugem facial do adepto Barbas, “O Esférico” sabe que outros indefectíveis do clube encarnado não terão tido tanta sorte, uma vez que, com o fim anunciado da actividade de taxista, ficarão incapacitados de extorquirem turistas para comprarem os petardos e bastões que tanto colorido dão às bancadas da Luz.

O emblema da águia sofre assim um grande rombo no seu famoso manto, o qual, segundo um inquérito da Universidade de Sernancelhe, é maioritariamente composto por taxistas, estivadores, jornalistas e membros do conselho de arbitragem.

Fontes próximas da estrutura benfiquista já vieram expressar a sua preocupação com o caso, admitindo terem em marcha um plano alternativo de maus tratos às equipas de arbitragem e à língua portuguesa.

Aos microfones do “Esférico”, João Bataqueira, do Gabinete de Estratégias Maquiavélicas da SAD encarnada, afirmou: “temos que estar preparados, porque a época é longa, e não podemos passar muitos jogos sem uma claque que ameace violar as filhas virgens dos árbitros ou ameace pô-los no desemprego. Estamos por isso a estudar o envio do João Gobern para o topo sul do estádio, de onde poderá lançar uma sombra sobre toda a humanidade e aturdir de forma muito concreta os adversários com o hálito desmesuradamente ruim que deriva da quantidade de fezes verbais que expele diariamente.”

Os alarmes soaram no estado-maior benfiquista. Agora resta saber se o clube consegue sobreviver unicamente com o futebol minimalista de Rui Vitória e a poesia lírica da sua comunicação.

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