O Benfica está a preparar um
plano de contingência para colmatar a previsível ausência de adeptos nos próximos
jogos do clube, nomeadamente na claque oficialmente não oficial No Name Boys,
que de um golpe se viu privada de grande parte dos seus efectivos devido à onda
de prisões que resultou do protesto dos taxistas no dia de sexta-feira.
Embora o coordenador da política
de bons costumes e controlo de qualidade sebácea do Benfica, Jorge Máximo,
continue a monte na penugem facial do adepto Barbas, “O Esférico” sabe que outros
indefectíveis do clube encarnado não terão tido tanta sorte, uma vez que, com o
fim anunciado da actividade de taxista, ficarão incapacitados de extorquirem
turistas para comprarem os petardos e bastões que tanto colorido dão às
bancadas da Luz.
O emblema da águia sofre
assim um grande rombo no seu famoso manto, o qual, segundo um inquérito da
Universidade de Sernancelhe, é maioritariamente composto por taxistas,
estivadores, jornalistas e membros do conselho de arbitragem.
Fontes próximas da estrutura
benfiquista já vieram expressar a sua preocupação com o caso, admitindo terem em
marcha um plano alternativo de maus tratos às equipas de arbitragem e à língua
portuguesa.
Aos microfones do “Esférico”,
João Bataqueira, do Gabinete de Estratégias Maquiavélicas da SAD encarnada,
afirmou: “temos que estar preparados, porque a época é longa, e não podemos
passar muitos jogos sem uma claque que ameace violar as filhas virgens dos árbitros
ou ameace pô-los no desemprego. Estamos por isso a estudar o envio do João
Gobern para o topo sul do estádio, de onde poderá lançar uma sombra sobre toda
a humanidade e aturdir de forma muito concreta os adversários com o hálito
desmesuradamente ruim que deriva da quantidade de fezes verbais que expele
diariamente.”
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